A RECONSTRUÇÃO EMOCIONAL DE UMA AVENTURA, DRIBLANDO RISCOS E AMEAÇAS DO PODER MILITAR O chileno Miguel Littín figura numa lista de 5 mil exilados proibidos pelo regime militar de retornar à terra natal. No entanto, no começo de 1985, ele esteve clandestinamente no Chile e filmou mais de 7 mil metros de película sobre a realidade de seu país depois de 12 anos de ditadura militar. Totalmente disfarçado, com documentos falsos e sob a proteção de organizações democráticas clandestinas, Littín dirigiu três equipes europeias de cinema, cobrindo de ponta a ponta o território nacional. Em conversa com o cineasta, García Márquez soube de seu feito e conseguiu vislumbrar por trás daquilo outro relato: o da aventura humana, com todas as suas implicações profissionais e políticas, condensado nestes dez capítulos. Mais do que um texto literário, este livro constitui um modelo de excelente reportagem, um trabalho feito por um escritor em paralelo à sua extraordinária carreira na literatura.
Título Original: La Aventura de Miguel Littín, Clandestino en Chile
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Ano de Edição: 1986
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Avaliação interna (1 a 5): 3
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A Aventura de Miguel Littín - Clandestino no Chile é a reconstituição emocional de uma aventura comovedora. Uma obra ímpar, de leitura obrigatória, pelo autor de Cem Anos de Solidão.
Conta-nos de uma forma magistral, a verdadeira história do realizador chileno que, proibido de entrar no seu país, aí filmou clandestinamente durante seis semanas. Este livro de Gabriel García Márquez é, pelo método de investigação e pelo carácter do material, uma reportagem. Mas acima de tudo é a reconstituição emocional de uma aventura muito mais íntima e comovedora. Uma obra ímpar, de leitura obrigatória.