Santuário da cultura, relicário cioso e protector do pensamento humano, baluarte sacrossanto da civilização, grande cloaca do conhecimento, deve a biblioteca ser uma torre de marfim onde o livro é preservado da passagem dos séculos e das mãos dos homens ou abrir-se como um fruto maduro aos seus olhos, à sua inteligência e à sua cobiça? O instinto protector e o prazer da descoberta... Os livros que se continuam a fazer e o destino que os espera face à crescente computorização do mundo actual... O livro como objecto de consumo em confronto com a vertigem das fotocópias... Que iremos nós ler nas próximas décadas? Que função terá a biblioteca no futuro? Eis algumas das questões sobre as quais Umberto Eco reflecte, deixando-nos o prazer de com ele saborearmos alguns momentos ideais numa biblioteca ideal e também de encontrarmos na sua ironia mordaz muito daquilo que todos nós já alguma vez desejámos criticar nas bibliotecas que conhecemos.
Título Original: De Bibliotheca
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Ano de Edição: 1983
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Avaliação interna (1 a 5): 2
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