O romance passional de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias, é considerado um clássico da dramaturgia mundial. A história caiu nas graças da platéia, ora mais elitista, ora mais popular, desde a sua estréia na metade do século XIX. Muitas linguagens apropriaram-se do texto para representações. O romance original migrou para o teatro, para a ópera e para o cinema e, daí, filmagem e refilmagens. A obra tem flashes autobiográficos, e conta os encontros e desencontros de um amor impossível vivido por Dumas Filho, o talentoso filho ilegítimo de Alexandre Dumas, célebre pelas aventuras dos Três Mosqueteiros. Dumas Filho soube dramatizar suas experiências, agregando fabulações do popular à requintada e frívola vida da elite burguesa, criando um melodrama clássico na história do teatro. Desde a estréia, A Dama das Camélias ficou num meio termo entre o drama romântico apresentado na Comédia Francesa para a elite, e os melodramas apresentados para a massa nos teatros de boulevards.
Título Original: La dame aux camélias
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Ano de Edição: 1848
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Avaliação interna (1 a 5): 2
Inf. Web: https://pt.wikipedia.org/wiki/La_dame_aux_cam%C3%A9lias
Alexandre Dumas Filho escreveu, a partir de uma experiência pessoal, a mais famosa história de amor de uma cortesã, A dama das camélias (1848). Por meio do uso de uma descrição detalhada e realista narra a bela e proibida história de amor de Marguerite Gautiere Armand Duval, jovem estudante burguês, porém o casal lutará entre o amor verdadeiro e os deveres sociais. Este romance de tese é e sempre será um clássico da literatura mundial, tendo inúmeras adaptações para cinema e teatro e foi com esse último formato que ganhou grande visibilidade. A obra é um documento social, mas sobre tudo um belo hino ao Amor.