Este romance, que é mais o romance das dedicações do que mesmo o do amor, não é, entretanto, piegas, lamentoso, arrastadamente perdido em arrebatamentos de namorados. O "tonus" de Dumas fá-lo dinâmico, agitado, peripecioso, muitas vezes espirituoso e não raro respeitosamente malicioso. Com isto, evita o monótono, sem, no entanto, incorrer no dramalhão tão do gosto dos românticos de baixa extração senão naquilo e onde as escolas de Hugo, de Staël e Lamartine o exigem como conseqüência da própria ação fissionada. Mesmo quando, porém, em obediência a tal exigência de escola, Dumas acolhe o dramático exacerbado, fá-lo com um poder descritivo e representativo tal, que a verossimilhança se impõe soberana, salvando a cena de qualquer ridículo. "A Loura Huberta" é sem dúvida uma leitura que se impõe para um conhecimento mais íntimo de um dos romancistas mais romancista que conhecemos.



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FICHA TÉCNICA

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Avaliação interna (1 a 5): 3

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Ano de Edição
1840 - 1849
Gênero
Ficção
País do Autor
França
Língua
Português
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