Para o editor e tradutor Ênio Silveira, A Quinta-Coluna “pode não ser, ou melhor, certamente não é, um trabalho relevante de criação teatral, mas pode ser lido como boa novela dialogada e constitui – como ele próprio se dá ao cuidado de dizer em seu prefácio – criação de evidente autenticidade, report de primeira mão sobre uma das fases mais negras da história da Espanha e de toda a humanidade: esse período de teste dos horrores que, alguns anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial – contra o nazifascismo ensandecido – desabariam sobre a Europa e o resto do mundo”. A Quinta-Coluna é um livro de Ernest Hemingway, que possui ainda em seu catálogo Adeus às Armas, Do Outro Lado do Rio, Entre as Árvores, As Ilhas da Corrente, O Sol Também se Levanta, O Velho e o Mar, Por Quem os Sinos Dobram, Ter ou Não Ter, Verdade ao Amanhecer, O Verão Perigoso e sua obra completa de contos (em três volumes). Em breve chegarão às livrarias Morte ao Entardecer, O Jardim do Éden, Ernest Hemingway, Repórter: Tempo de Morrer e Ernest Hemingway, Repórter: Tempo de Viver.
Título Original: The Fifth Column and the First Forty-Nine Stories
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Ano de Edição: 1938
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Avaliação interna (1 a 5): 3
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Ernest Hemingway, vencedor do prêmio Nobel e autor de grandes clássicos como O Velho e o Mar e O Sol Também se Levanta, viajou à Espanha durante a Guerra Civil, em 1937, e acabou envolvido naquele sangrento conflito. Hospedado em Madri enquanto assistia à destruição da cidade, escreveu sua única peça teatral, A Quinta-Coluna, na qual, através de um texto vigoroso, transporta o leitor aos horrores daquelas batalhas. “Quando me deslocava até a linha de frente, distante não mais do que mil e quinhentos metros de nosso hotel ao seu ponto mais próximo, eu sempre deixava os originais escondidos e protegidos nas dobras de meu colchão de campanha”, escreveu Hemingway. “Ao regressar, era muito agradável encontrar intactos tanto o quarto quanto eles.”