O jogo da ambição e do poder na Bahia colonial de Gregório de Matos, numa trama ágil em que homens e mulheres se dilaceram entre o prazer e o pecado, o céu e o inferno. Livro de estreia de Ana Miranda que lhe valeu o prêmio Jabuti de melhor autora revelação de 1990, Boca do inferno renovou o romance histórico brasileiro. Salvador, final do século XVII. Nessa cidade de desmandos e devassidão desenrola-se a trama de Boca do Inferno, recriação de uma época turbulenta centrada na feroz luta pelo poder que opôs o governador Antonio de Souza Menezes, o temível Braço de Prata, à facção liderada por Bernardo Vieira Ravasco, da qual faziam parte o padre Antonio Vieira e o poeta Gregório de Matos. Com uma linguagem rica e precisa, e uma narrativa de extraordinária agilidade, Ana Miranda trabalha em filigrana os pontos de contato entre ficção e história, mostrando em todo o seu vigor a vida de homens e mulheres dilacerados entre o prazer e o pecado, o céu e o inferno.



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FICHA TÉCNICA

Título Original: Boca do Inferno

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Ano de Edição: 1989

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Avaliação interna (1 a 5): 3

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Bahia, século XVII. Um grupo de conspiradores assassina o alcaide-mor da cidade, desencadeando uma série de perseguições que vão revelar a arbitrariedade, a corrupção e a tirania que assolam a Colônia. Uma cidade que parecia ser a imagem do Paraíso, torna-se um lugar onde os demônios aliciavam almas para povoar o Inferno. A autora utiliza uma mescla entre ficção e História, a fim de traçar um painel do Barroco brasileiro, conduzindo o leitor pelos meandros da política, da religiosidade e do verbo afiado de Gregório de Matos e do padre Vieira.

"Numa suave região cortada por rios límpidos, de céu sempre azul, terras férteis, florestas de árvores frondosas, a cidade parecia ser a imagem do Paraíso. Era, no entanto, onde os demônios aliciavam almas para povoarem o Inferno."

 

Ano de Edição
1980 - 1889
Gênero
Ficção
País do Autor
Brasil
Língua
Português
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