Para George Orwell, nada substituía a experiência direta da vida. E foi com base na vivência pessoal e na observação crítica do mundo que ele escreveu ensaios, artigos e crônicas ao longo de toda a vida. Alguns dos mais representativos desses textos estão reunidos em Como morrem os pobres e outros ensaios. Na primeira seção do livro, por exemplo, estão os relatos e reflexões de Orwell sobre sua vivência pessoal como sem-teto, colhedor boia-fria de lúpulo, presidiário e paciente de um hospital público. Em outra parte enfeixam-se seus vigorosos artigos sobre o uso da linguagem verbal no romance, na poesia, na propaganda política e no jornalismo. A gama de interesses do escritor é inesgotável. Com a mesma verve e conhecimento de causa, ele fala sobre temas graves, como a hipocrisia intelectual, ao lado de assuntos mais leves e aparentemente até fúteis, como os trajes da elite britânica e o gosto do cidadão inglês por crimes sensacionalistas. De todos os tópicos, sejam grandes ou pequenos, Orwell extrai revelações sobre a estrutura da sociedade, as mudanças nos costumes, as transformações profundas operadas na Inglaterra e no mundo na primeira metade do século XX.
Título Original: How the Poor Die
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Ano de Edição: 1946
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Avaliação interna (1 a 5): 3
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A Clergyman's Daughter (A Filha do Pároco/A Filha de um Reitor[1]POR ou A Filha do ReverendoBRA), é um romance escrito por George Orwell em 1935.
A Clergyman's Daughter conta a história de Dorothy Hare, a filha de um Pastor, cuja vida é virada de cabeça para baixo quando ela sofre um ataque de amnésia. É o romance mais experimental de Orwell, com um capítulo inteiramente escrito em forma dramática, no entanto não ficou satisfeito com o resultado e deixou instruções para que após a sua morte o romance não voltasse a ser reimpresso.