Em O progresso do amor, Alice Munro, vencedora do prêmio Nobel de Literatura de 2013, volta a oferecer aos seus leitores a simplicidade e a maestria que renderam o reconhecimento extraordinário à sua escrita. Uma mulher divorciada que retorna para a casa de sua infância, onde ligações profundas se confrontam com a memória de seus pais. O cuidado dos adultos com as crianças e a fragilidade que permeia a relação com a verdade entre pais e filhos. Um jovem rapaz que, ao se lembrar de um aterrorizante incidente da infância, tem um embate com a responsabilidade que assumiu pelo seu desafortunado irmão caçula. Um homem leva a namorada a uma visita à sua ex-esposa, apenas para se sentir próximo novamente de sua parceira distante. Nesses e em outros contos, Alice Munro prova mais uma vez ser uma sensível e apaixonada cronista de nosso tempo. A partir dos laços entre os sujeitos e das memórias desses laços ergue-se uma narrativa incisiva, de poética cortante, fazendo do livro uma coleção de retratos íntimos e labirínticos de vidas comuns que revelam muito sobre nós mesmos, sobre nossas escolhas e nossas experiências amorosas.
Título Original: The progress of love
OutrosTítulos:
Ano de Edição: 1995
Etiqueta(s):
Colecção:
Série(s):
Avaliação interna (1 a 5): 3
Inf. Web:
Com a facilidade e maestria que consagraram a sua escrita, Alice Munro explora os mais íntimos e transformadores momentos de experiência — momentos que formam a vida, momentos de percepção do peso, do poder e da natureza do amor.
Uma mulher divorciada regressa à sua casa de infância onde é confrontada com as memórias do confuso mas profundo laço com os seus pais. O quase afogamento acidental de uma criança revela à mãe a fragilidade da confiança entre filhos e pais. Um rapaz, ao recordar um terrível acidente de infância, luta com a responsabilidade que sempre sentira pelo seu infeliz irmão mais novo.
Um homem traz a sua amada a uma visita à sua ex-mulher, apenas para se sentir estranhamente próximo da companheira que perdera.
Nestas e noutras histórias, Alice Munro revela-se uma vez mais como a cronista sensível e compassiva dos nossos tempos. Fala-nos dos recantos mais íntimos de vidas comuns, revela-nos muito sobre nós, as nossas escolhas e as nossas experiências com o amor. «Através desta antologia de contos magnífica, os momentos de introspecção surgem como relâmpagos, não dando propriamente respostas — antes conduzindo depressa a novas perguntas.»
[The Philadelphia Inquirer]
«Alice Munro é uma verdadeira contadora de histórias que consegue transformar, nestes nossos tempos instáveis, o fait-divers e a aparente digressão numa parábola rica em vida.»
[Thee Washington Post]
«É um escândalo que Alice Munro ainda não tenha recebido o Prémio Nobel.»
[Jonathan Franzen]