No thriller psicológico, os personagens não são dependentes da força física para superar seus inimigos (que é frequentemente o caso típico de thrillers de ação), mas dependem de suas capacidades mentais, seja pela inteligência lutando com um oponente formidável, ou por tentar se manter em perfeito estado psicológico. Uma das características nesse gênero é que o escritor/roteirista busca descrever os eventos do ponto de vista do personagem, sendo assim, na maioria das vezes, narrados em primeira pessoa, ou seja, o próprio personagem é quem conta a história. Esse recurso é muito usado pois faz o leitor ficar mais envolvido com o personagem e ser capaz de entender como funciona sua mente. Outra característica desse tipo de thriller é que a narração volta muitas vezes no tempo, em que o personagem conta algo que aconteceu em seu passado, mais especificamente para justificar suas atuais motivações, ou mostrar como algo mudou sua percepção sobre seu passado/presente. Muitos thrillers psicológicos têm surgido nos últimos anos, em vários tipos de mídias (cinema, literatura, rádio etc.). Apesar das diferentes formas de representação, tendências gerais têm aparecido ao longo das narrativas. Alguns destes temas são: a percepção do personagem do mundo à sua volta, sua tentativa de distinguir o verdadeiro do irreal, sua mente confusa, busca por sua identidade e medo/fascínio pela morte. Um exemplo de thriller psicológico é Sala Samobójców.

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