Deste modo regressavam a Buenos Aires, vindos do sul, do oeste e do norte os três aviões da Patagónia, do Chile e do Paraguai. Em Buenos Aires esperava-se a sua carga para dar partida, cerca da meia-noite, ao avião da Europa. Três pilotos, cada um na parte de trás duma coberta pesada como um batelão, perdidos na noite, meditavam no seu voo e, em direcção à cidade imensa, desceriam lentamente do seu céu de tempestade ou de paz, como estranhos camponeses que descem das suas montanhas. Rivière, responsável por toda a rede, passeava dum lado para o outro no campo de aviação de Buenos Aires. Permanecia silencioso, pois até à chegada dos três aviões este dia para ele continuava a ser temível…



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FICHA TÉCNICA

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Ano de Edição: 1931

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Avaliação interna (1 a 5): 3

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Uma cabine de comando, um avião em meio à tempestade e à escuridão. Dois homens e uma equipe de apoio presos a um desafio... um hino de louvor à noite. As aventuras de um piloto e de um telegrafista enfrentando uma tempestade que atinge desde a Patagônia até a Cordilheira dos Andes, onde existem os que comandam e os que apenas obedecem. Ou, os que modelam os desejos e os que os transformam em ação. Ali, não importam a vitória... a derrota... A vida está acima dessas imagens e já prepara novas imagens. Em Voo noturno, nesse emaranhado de sentimentos, estão presentes o questionamento da essência humana, o amor, a amizade e a solidariedade.

 

Ano de Edição
1930 - 1939
Gênero
Ficção
País do Autor
França
Língua
Português
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