House of Incest é um pequeno volume de 72 páginas escritas por Anaïs Nin . Originalmente publicado em 1936, é o primeiro trabalho de ficção de Anaïs Nin. Mas, diferentemente de seus diários e erotismo, House of Incest não detalha as relações do autor com amantes famosos como Henry Miller , nem contém uma representação gráfica do sexo. Em vez disso, House of Incest é um olhar surrealista dentro da mente subconsciente do narrador, enquanto ela tenta escapar de um sonho em que está presa, ou nas palavras de Nin, enquanto tenta escapar da "estação da mulher no inferno".
Título Original: La Maison de l'inceste
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Ano de Edição: 1936
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Avaliação interna (1 a 5): 3
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Na manhã em que se levantou para iniciar este livro, ela sentiu que algo lhe estava a sair da garganta, estrangulando-a. Rasgou o cordão que o retinha, arrancando-o e, quando voltou para a cama, disse: Acabo de cuspir o coração. Equivale este acto à escrita, como se esta fosse uma forma de ultrapassar o medo da loucura e da solidão.
O isolamento e a alienação são revelados no texto através de uma teia de sonhos e pesadelos, dos quais se destaca a casa do incesto. Nesta, tudo se decompõe, tudo tinha sido feito para ser imóvel, uma vez que todos tinham medo do movimento e do calor e receio de que o amor e a vida desaparecessem e se perdessem.
Para lá do amor de uma filha pelo seu pai, de uma mãe pelo seu filho ou de dois irmãos, como Jeanne, cujo amor é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade, para lá da casa do incesto, reinava a claridade do dia que já nenhum deles poderia atravessar.